Moda sem gênero

7:41:00 PM



Ultimamente as pessoas vêm falando sobre a moda sem gênero e sinceramente ainda há pouco sobre isso. Algumas marcas se disponibilizaram a lançar pequenas coleções do tipo, mas o resultado? Um fracasso. A C&A por exemplo propôs até mesmo a troca de roupas entre os casais em seu comercial, que inclusive, gerou certa polêmica.
Mas a moda sem gênero não é fazer um moletom ou um jeans e colocar em um homem e uma mulher. O negócio é quebrar barreiras. Por que o menino deve usar azul e a menina deve usar rosa? Isso é um exemplo de restrição de gênero.
Além do mais, existe uma conversa entre o guarda-roupa masculino e feminino. Ao longo do tempo, as possibilidades para a mulher se tornaram ainda maiores e o seu guarda-roupa expandiu, tornou-se mais flexível, passando a ter cada vez mais influência das roupas masculinas. Mas para o homem ainda existe muita restrição. E por que isso? Por que não é coisa de macho?





A moda sem gênero é aparentemente nova pra que possamos ter uma definição específica, mas consiste em abrirmos as nossas mentes e vermos que não existe "roupa de mulher" e "roupa de homem", assim como não existe "coisa de mulher" ou "coisa de homem", cada um é livre para querer coisas ou roupas que quiser, não é mesmo?
Pensando nisso, algumas marcas entenderam muito bem a proposta do "no gender" e mandou ver:




A marca investe num estilo diferente, exclusivo. Algumas peças têm um toque de alfaiataria e possuem um design que dificilmente se vê em outras lojas.





Marca independente, prezam por inovação, conforto e exclusividade. Com peças sem gênero, eles têm desde peças mais básicas a peças mais estampadas e coloridas. Possuem um jeito divertido de brincar com as cores e dar um toque despojado às peças.



Matiz

A marca é de um casal gaúcho que resolveu fazer roupas sem gênero para bebês, são roupinhas coloridas e com produção justa e com matéria prima mais sustentável. Além disso, todas as roupas são tingidas com tintas à base de água, com cores bem alegres e vivas para estimular o desenvolvimento cognitivo do bebê. Acreditam que assim como não há gênero para brinquedo, não há para roupa.



Se você ainda não se convenceu da ideia de que roupa sem gênero pode ser muy legal, pensa bem, quantas vezes você não entrou numa loja e mesmo sendo mulher adorou alguma peça masculina e acabou levando mesmo assim, ou sendo um homem adorou uma peça feminina? Pois é, às vezes quando isso acontece, o problema é acertar o tamanho, não? Sem falar no preconceito que às vezes a pessoa sofre por querer levar/experimentar uma peça do gênero oposto. Agora se a peça é sem gênero, ninguém sofre não, meu bem. Fica tudo certo.

E você, já teve que se livrar de algum rótulo pra poder se vestir? Quem quiser compartilhar com os migos mais lojas no gender, fique à vontade nos comentários!

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